Pongaí
Como chegar: Para ir até Pongaí, saindo de São Paulo, é preciso acessar a SP-280 (Rodovia Castello Branco) até a saída 210, a SP-209 (Rodovia João Hipólito Martins), a SP-300 (Rodovia Marechal Rondon) até a saída 398 e a Estrada Vicinal PRI-329 (Pirajuí-Pongaí).
Há muitos cenários naturais para serem desfrutados por turistas que chegam à pequena e acolhedora Pongaí, localizada às margens do rio Tietê e a 413 km de São Paulo. O nome da cidade, em tupi-guarani, significa “saltinho” ou “pequeno salto” (por existir em seu entorno um córrego com uma pequena queda d’água), mas foi em março de 2019 que ela deu um grande salto, ao obter o selo de Município de Interesse Turístico (MIT), devido ao seu potencial como destino. Pongaí, que é também conhecida por guardar causos, lendas e até curiosidades como, por exemplo, o fato de muitos dos seus 3.400 habitantes (pelo IBGE de 2020) serem mais conhecidos por seus apelidos do que pelos nomes próprios, mostra porque é uma das sete cidades da Região Turística Coração do Tietê.
A natureza foi generosa com Pongaí. O Tietê, que a banha, foi importante para a história paulista, como rota para os bandeirantes nos séculos XVI e XVII. Já os turistas que chegam hoje à cidade podem utilizar as águas do rio para pescar, andar de jet-ski e de barcos, bem como para praticar esportes como o kitesurf e o wakeboard. Pongaí tem como principal atrativo a Prainha Municipal, a 11 km do centro da cidade, um equipamento famoso na região e que tem infraestrutura básica para atividades de lazer. Para o turista desfrutar da Prainha, paga-se uma taxa simbólica na entrada e também para usar os quiosques, onde há banheiros com chuveiros para os banhistas.
Nesta Prainha há locais próprios para pescar, para embarque e desembarque de lanchas, jet skis e barcos e um estaleiro de pesca com iluminação. Nesse local, onde o rio Tietê é sinalizado com boias para os banhistas, há uma área de camping com fonte de água potável. A dois quilômetros da Prainha, está a Ponte Gilberto Paim Pamplona, considerada a segunda maior ponte sobre água doce do Brasil, com aproximadamente dois quilômetros de extensão, no trecho da rodovia SP-333, na divisa entre Pongaí e Novo Horizonte. A cidade é também banhada pelo ribeirão Sucuri e pelo rio Dourado, além de ter cachoeiras de fácil acesso (como a do Ivan, do Canastrão I e II, do Pavão e a Lost - as duas últimas, em propriedades particulares), com quedas d’água cristalinas e dotadas de muita biodiversidade.
Conta a história que a região era dominada pelos kaingangs, caiapós e guaranis, foi pacificada e, por volta de 1868, fazendeiros se estabeleceram ali e fundaram o povoado de Saltinho, mais tarde denominada de Pongaí. Em 19 de dezembro de 1927, foi criado o distrito com a denominação de Pongaì, no município de Pirajuí que, em 24 de dezembro de 1948, obteve autonomia municipal. Hoje, a cidade atrai turistas, entre eles mergulhadores esportivos, que descem ao fundo do Tietê em busca de aventura. Eventos como o Encontro de Carros Antigos, que traz veículos e seus proprietários (entre março e abril) e a tradicional Festa do Peão de Pongaí (por três dias no início de dezembro), com competições, montarias, shows e atrações sertanejas, atraem visitantes à cidade. Um ditado local diz que “quem bebe da água de Pongaí, sempre quer mais”. É fácil entender a razão.
Mais informações: www.pongai.sp.gov.br
Fonte: www.turismo.sp.gov.br