Itapeva

Como chegar Para ir até Itapeva, saindo de São Paulo, é preciso acessar a SP-280 (Rodovia Castello Branco) até a saída 78, a SP-075 (Rodovia José Ermírio de Moraes) até a saída 7-B, a SP-091/270 (Rodovia Celso Charuri), a SP-270 (Rodovia Raposo Tavares), a SP-127 (Rodovia Francisco da Silva Pontes) até a saída do km 213-A e a SP-258 (Rodovia Francisco Alves Negrão) até saída do km 282.

Itapeva

A Natureza foi mesmo generosa com Itapeva. Para os que curtem aventura, ecoturismo, lazer e descanso, essa pacata cidade do sudoeste paulista, localizada a 288km de São Paulo, oferece cenários de grande exuberância, daqueles de encher qualquer álbum fotográfico. Em tempos coloniais, Itapeva foi local de paragem para tropeiros e hoje se posiciona, nessa região do Estado, como um importante centro comercial, com uma população de 94.804 habitantes (pelo IBGE de 2020).

Não é à toa que o nome Itapeva, em tupi-guarani, quer dizer “pedra achatada”. Ao tomar o sentido sul pela SP-258, o turista percorre 40km a partir do centro da cidade e irá encontrar as formações geológicas que compõem o imponente Cânion Pirituba. Salpicado por cavernas, morros, paredões, escarpas e rios que correm no fundo do cânion e que deságuam em corredeiras e cachoeiras (como a de Palmito Mole, com suas piscinas naturais para os visitantes se banharem), o cenário se estende por uma garganta de 250km, com idade geológica aproximada de 250 a 300 milhões de anos. Há também o Parque Rupestre e Cânion Itanguá que oferece diversão garantida para toda a família, exuberante área de mata nativa, paredões rochosos para a prática de rapel e escalada, cachoeira com 30 metros de queda, entre outros atrativos.

O potencial de Itapeva para atrair visitantes não para por aí. A cidade faz parte do circuito turístico “Caminho Paulista das Tropas”, que faz referência aos tropeiros que por ali passavam com mercadorias e muares, percorrendo do sul da colônia até Minas Gerais. O famoso pintor francês Jean-Baptiste Debret esteve em Itapeva em 1827 e documentou esse período. Entre os atrativos locais, estão a Fazenda Pilão d’Água (que abriga o casarão do colono e as senzalas), a Mata do Carmo (para passeios a pé), o Memorial ao Tropeiro e a Catedral de Sant’Ana, que é o marco inicial da cidade (cuja primeira versão, de 1785, foi construída em taipa de pilão por 40 escravos).

O que não falta é agito, ao longo de todo o ano, para o visitante que chega Itapeva. O Arraiá do Nhô Bentuca (em julho) traz à tona toda a cultura popular caipira, já a Festa do Divino, no Pentecostes, dura 50 dias e atravessa todo o mês de maio, além do Carnaval local (fevereiro) e a festa de Sant’Ana, a Padroeira da cidade (26 de julho). Mas que o turista não volte de Itapeva sem antes provar o delicioso bolinho frito que é o Encapotado de Frango, com recheio de galinha desfiada e cheiro verde. É um verdadeiro quitute da gastronomia local.

Conta a história que a cidade de Itapeva surgiu no início do século XVIII como um bairro rural do município de Sorocaba. Localizado na Vila Velha, bairro hoje pertencente ao vizinho município de Taquarivai, o povoamento da Vila de Facchina teve início com a instalação de um pouso de tropeiros. Oficialmente, em 1769 o município foi fundado por Antônio Furquim Pedroso.
A comunidade passou a se chamar Itapeva da Faxina até 1910 e Faxina até 1938. A partir daí, Itapeva – que significa pedra chata em tupi guarani, tornou-se a denominação oficial da cidade.

Mais informações: www.itapeva.sp.gov.br

Fonte: www.turismo.sp.gov.br